O coração
se torna pó. Torna-se pouco, pequeno dentre de nós.
Acontece
que quando a gota seca, você arrepia.
Acontece
que quando estamos juntos o tempo para, o relógio retarda a vontade de dormir.
Siga no seu deleite e abra os olhos quando for necessário.
Minha
pequena. Siga com seu plano e aconteça.
Aconteça,
pois o mundo é pequeno demais para perder tempo com essas escovas de cabelo. As
condições mudam assim como as previsões do tempo.
Perpetue o
que é belo e desfaça essa cama que logo chegará o inverno. A sua pele nunca
ficou tão linda. A sua pele geme os prazeres da chuva. Os amores e luvas.
Assim
encapuzado com suas tranças e sua formalidade, desajeitei o chapéu e cai em
seus versos, seus olhos que piscam em câmera lenta, sua boca que suavemente
toca o copo. A se os poetas soubessem de seus vestidos. Se você soubesse a sede
que dá quando a calmaria aguça os olhos.
(...)
Lindo, Pedro *-*
ResponderExcluirMeus parabéns mais uma vez, seus pensamentos estão cada vez mais puros, de uma delicadeza única e pq não, saborosa, é uma delícia apreciar cada palavra!
Parabéns!