segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Cap. 8


            Queria lhe contar sobre tudo que passei nesses últimos dias, eu cai sentado ao me ver de olhos entre abertos em uma cama nada confortável, eu feri meus dois braços ao quebrar a janela do meu quarto, senti os pés tão gelados que mal poderia mexe-los... e mesmo assim lutei, tirei a sombra do meu casaco, limpei as lagrimas que embaçavam meus olhos que quase não enxergavam nada... mas eu queria te ver.

           
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quarta-feira, 19 de outubro de 2011

(Un)Inverso

 

            De ponta cabeça o mundo fica mais claro, talvez só assim aqui virado de cabeça para baixo consiga entender como caminha, do calcanhar até a ponta de seus dedos...   

            E quem conheceu o inverso sabe o que é estar com pés em nuvens, com formigas em ideias mirabolantes de reis, rainhas e baralhos sobre a mesa...

           
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Percaminho




            Viver na poesia lúdica de seus lençóis e abraçar o infinito presente de seus sentimentos inconstantes...Partir sem calçados, órfãos com seus instrumentos nas costas, e desenhar suas formas em mochilas...pêssegos... e preparar pelas manhãs todos os cafés de sorrisos e próteses de felicidade, folha de jornal amassada...sua sacada azul, você de cabelos soltos...seu guarda chuva de livros e poemas escritos em jarras de suco...
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terça-feira, 11 de outubro de 2011

Menina estrela


Paraíso seria seu abraço..

Para isso seria dar o braço a torcer...

Para com isso deixa as coisas acontecer..
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quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Animus Acalmati


            Preciso escrever algo bom, talvez um verso ou dois parágrafos ou um cordel...confundi o céu com seus olhos, só pra sentir o gosto de segurar suas mãos. Ah sim...o cheiro do seu perfume agora como lembrança....eu fecho os olhos e vejo seus cabelos, sua pele, seus olhos abrindo devagar e o frio na barriga me domina, sinto falta de ar e você sorri devagar mordendo os lábios..

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segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Azul


O início....

Prologo, breve, sucinto, um toque nas cordas do piano....

         E eu que nunca escrevi teatros, agora me vejo sentado em um degrau declarando rosas e nuvens entre linhas de um caderno manchado. Vestido com minha camisa de seda, meu colete e um sapato tão velho quanto minhas rimas.
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