segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Miopia ventilador


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E nos devaneios de muitas coisas e vendavais de poucos fragmentos de memória, entre atos e pontes em minha rede, eu vos digo, a vida é rara, é bela e sem duvidas é apaixonante. Mas talvez isso não seja suficiente, pensar assim, tornando duvida o que é certeza, é suficiente? E o que realmente é suficiente? Seu café da manhã, sua cama, seus abraços? Ou, deitado em sua cama você pega seus pensamentos e amarra em seus dedos para não fugir de você, isso é suficiente? Ou apenas um comodismo.

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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Affetare.2

(Foto: Priscila Tonon - http://www.flickr.com/photos/priscila_tonon/)

           A lua que os olhos deixam de procurar, farol no meu mar, que estas linhas tortas não fechem seus olhos.

            Como quando me deito em seu peito, meu leito, descanso de sonhos.

           
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quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Separando sonhos


Conte até três,
Até os dedos faltarem, até a boca secar, até o céu trocar de cor;

Conte-me seus segredos, suas ilhas, sua flor no cabelo;

Conte as estrelas, as telas. Conte até cinco antes de falar;
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quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Luneta


            Apontando constelações em construção, contrapondo o belo e o fato, fardo de um só homem, caído na grama, pensando em costuras e castelos.

            Apontar para o centro, amplificar os sentidos, ampliar horizontes, arrastar restos de risos. Apitar erros, cortes superficiais, conversas matinais e chás de maçã.
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domingo, 20 de novembro de 2011

Affetare


            Por que estar apaixonado é ser bobo, é deixar de fato ser ridículo pela manhã, tarde e noite, mas além de ser bobo é infantil e simplesmente mestre em deixar agente sem jeito. Sem jeito é como você fica quando falo sobre seus olhos...

         
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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Cap. 8


            Queria lhe contar sobre tudo que passei nesses últimos dias, eu cai sentado ao me ver de olhos entre abertos em uma cama nada confortável, eu feri meus dois braços ao quebrar a janela do meu quarto, senti os pés tão gelados que mal poderia mexe-los... e mesmo assim lutei, tirei a sombra do meu casaco, limpei as lagrimas que embaçavam meus olhos que quase não enxergavam nada... mas eu queria te ver.

           
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quarta-feira, 19 de outubro de 2011

(Un)Inverso

 

            De ponta cabeça o mundo fica mais claro, talvez só assim aqui virado de cabeça para baixo consiga entender como caminha, do calcanhar até a ponta de seus dedos...   

            E quem conheceu o inverso sabe o que é estar com pés em nuvens, com formigas em ideias mirabolantes de reis, rainhas e baralhos sobre a mesa...

           
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Percaminho




            Viver na poesia lúdica de seus lençóis e abraçar o infinito presente de seus sentimentos inconstantes...Partir sem calçados, órfãos com seus instrumentos nas costas, e desenhar suas formas em mochilas...pêssegos... e preparar pelas manhãs todos os cafés de sorrisos e próteses de felicidade, folha de jornal amassada...sua sacada azul, você de cabelos soltos...seu guarda chuva de livros e poemas escritos em jarras de suco...
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terça-feira, 11 de outubro de 2011

Menina estrela


Paraíso seria seu abraço..

Para isso seria dar o braço a torcer...

Para com isso deixa as coisas acontecer..
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quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Animus Acalmati


            Preciso escrever algo bom, talvez um verso ou dois parágrafos ou um cordel...confundi o céu com seus olhos, só pra sentir o gosto de segurar suas mãos. Ah sim...o cheiro do seu perfume agora como lembrança....eu fecho os olhos e vejo seus cabelos, sua pele, seus olhos abrindo devagar e o frio na barriga me domina, sinto falta de ar e você sorri devagar mordendo os lábios..

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segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Azul


O início....

Prologo, breve, sucinto, um toque nas cordas do piano....

         E eu que nunca escrevi teatros, agora me vejo sentado em um degrau declarando rosas e nuvens entre linhas de um caderno manchado. Vestido com minha camisa de seda, meu colete e um sapato tão velho quanto minhas rimas.
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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

In Cactus Alegres






            Só o que me resta agora são alguns botões no bolso, algumas agulhas em meu casaco, minhas moedas de ouro e uma oração de são Jorge. Palavras ao contrario não cabem mais em minha agenda, agora espanto fantasmas de meu sofá e da janela eu vejo a névoa branca das manhãs, que agora frias, secam minha boca e dificultam a respiração dentro desse velho corpo...
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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Cap. 7




            Eu já tive muitos amores em uma só mulher, em um só cabelo, em uma só diagonal...

            Eu já tive muitas mulheres em um só amor, uma só dor, um só chapéu sob o joelho....palhas no chão...e trocando trocados nas mãos..

           
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quinta-feira, 15 de setembro de 2011

2/3 - sobre mesas


Não gosto de como o dia passa rápido, não gosto de linha reta, muito menos de cores fortes, sou discreto e tenho pés frios, sim tão frios que até os dedos doem, já sinto a fragilidade dos ossos, mas mesmo assim não paro, já se foram aqui mais de 50 paginas escritas, contando os rascunhos, jogos da velha e alguns desenhos de gráficos sobre a invasão Russa ou qualquer noticia tola que vem atormentar meus sonhos com você.
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quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Co-orações




            Há paixões que nos prendem em cadarços soltos de recreios em colégios...
            Há paixões que tocam a pele, que arrepia ao som do violino...ao seu toque e ao seu perfume..

            Há paixões que meninas não compreendem assim como meninos bobos com seus chapéus e suas camisas listradas...
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sexta-feira, 2 de setembro de 2011

8 Flores

Flor e vento


            Flor que o vento alisa os cabelos...

            Que assim vento flor, será a brisa do perfume de Deus...

            Que nos olhos coube a flor em seus cabelos lisos...
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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Orando Tangos

Era Carnaval...final de Fevereiro...

Vou dizer que foi na chuva de confetes que aconteceu nosso primeiro beijo...

Eu de Romeu você de bailarina, linda, naquele que seria o primeiro de muitos Carnavais estampados pelos papeis picados..

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sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Sobretudo;

Sobretudo árvores, não deixem que as raízes apodreçam com essa seca, essa falta de amor, esta insuficiência de carinho...que a terra abasteça suas energias, sei que você resiste...vento leve as folhas de poemas de seus galhos para que pássaros possam ler em seus voos, e nas nuvens pinte suas sombra de olhos, seus caminhos de pedra...
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segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Flor Cabelos Cacheados


Nunca desista de sonhar...até que suas pétalas dancem ao vento e seu bem me quer tome conta de seu coração....vermelho a cor dos lábios...
 
(Desenho: Priscila Tonon)

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

30'segundos é suficiente?

Alguém traga noticias boas, para acalmar está azia que queima até os pensamentos, fruto de noites em bebidas amargas para apagar seus doces beijos de minha boca.
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quinta-feira, 28 de julho de 2011

Engarrafando nuvens

De cima da sua cama estou mais perto do céu, aqui troco moedas de lugar, eu observo os grãos de areia, os telhados e todo pedra de brilhante...Fico aqui feito o homem que engarrafava nuvens..
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sábado, 23 de julho de 2011

2 + 2 = 1

Quando dois e dois são apenas dois, caídos na grama contando carinhos de costas para terra que os abraça. Quando o sol aquece seus pés e suas pernas se dobram nas minhas... e a musica para. Além do seu sorriso seus traços no meu quadro branco. Suas fotos na carteira e todas aquelas contas atrasadas.
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terça-feira, 19 de julho de 2011

Cap.6/2

Em poucos minutos estarei em frente a sua casa...e por estar correndo a algum tempo meus pés começam a esquentar, minha imaginação voa em direção a encontros que nunca tivemos e a frases tão tolas quanto as flores que levo em minhas mãos...engraçado pensar que tudo isso começou com uma troca de olhares na escada da faculdade, você com sua coleção de livros e seu cabelo preso e eu com meus tênis molhados da chuva...pés que marcaram a escada. Seria idiotice tirar a atenção dos meus olhos para falar alguma coisa, naquele momento nem a chuva, nem a escada, nem o tempo poderiam atrapalhar meus olhos nos seus.
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quinta-feira, 14 de julho de 2011

Cap.6

Provavelmente o que eu escreva aqui sejam só palavras jogadas na gaveta de meu armário, resolvi unir todas as frases para mostrar quanto este personagem é real, talvez tão real que se torne duas vidas...ou mais.
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domingo, 10 de julho de 2011

Para uma Menina com uma flor

"Porque você é uma menina com uma flor e tem uma voz que não sai, eu lhe prometo amor eterno, salvo se você bater pino, que aliás você não vai nunca porque você acorda tarde, tem um ar recuado e gosta de brigadeiro: quero dizer, o doce feito com leite condensado.

E porque você é uma menina com uma flor e chorou na estação de Roma porque nossas malas seguiram sozinhas para Paris e você ficou morrendo de pena delas partindo assim no meio de todas aquelas malas estrangeiras. E porque você quando sonha que eu estou passando você para trás, transfere sua d.d.c. para o meu cotidiano e implica comigo o dia inteiro como se eu tivesse culpa de você ser assim tão subliminar. E porque quando você começou a gostar de mim procurava saber por todos os modos com que camisa esporte eu ia sair para fazer mimetismo de amor, se vestindo parecido. E porque você tem um rosto que está sempre num nicho, mesmo quando põe o cabelo para cima, como uma santa moderna, e anda lento, a fala em 33 rotações mas sem ficar chata. E porque você é uma menina com uma flor, eu lhe predigo muitos anos de felicidade, pelo menos até eu ficar velho: mas só quando eu der aquela paradinha marota para olhar para trás, aí você pode se mandar, eu compreendo.

E porque você é uma menina com uma flor e tem um andar de pajem medieval; e porque você quando canta nem um mosquito ouve a sua voz, e você desafina lindo e logo conserta, e às vezes acorda no meio da noite e fica cantando feito uma maluca. E porque você tem um ursinho chamado Nounouse e fala mal de mim para ele, e ele escuta mas não concorda porque é muito meu chapa, e quando você se sente perdida e sozinha no mundo você se deita agarrada com ele e chora feito uma boba fazendo um bico deste tamanho. E porque você é uma menina que não pisca nunca e seus olhos foram feitos na primeira noite da Criação, e você é capaz de ficar me olhando horas. E porque você é uma menina que tem medo de ver a Cara– na-Vidraça, e quando eu olho você muito tempo você vai ficando nervosa até eu dizer que estou brincando. E porque você é uma menina com uma flor e cativou meu coração e adora purê de batata, eu lhe peço que me sagre seu Constante e Fiel Cavalheiro.

E sendo você uma menina com uma flor, eu lhe peço também que nunca mais me deixe sozinho, como nesse último mês em Paris; fica tudo uma rua silenciosa e escura que não vai dar em lugar nenhum; os móveis ficam parados me olhando com pena; é um vazio tão grande que as outras mulheres nem ousam me amar porque dariam tudo para ter um poeta penando assim por elas, a mão no queixo, a perna cruzada triste e aquele olhar que não vê. E porque você é a única menina com uma flor que eu conheço, eu escrevi uma canção tão bonita para você, “Minha namorada”, a fim de que, quando eu morrer, você se por acaso não morrer também, fique deitadinha abraçada com Nounouse, cantando sem voz aquele pedaço em que eu digo que você tem de ser a estrela derradeira, minha amiga e companheira, no infinito de nós dois.

E já que você é uma menina com uma flor e eu estou vendo você subir agora – tão purinha entre as marias-sem-vergonha – a ladeira que traz ao nosso chalé, aqui nestas montanhas recortadas pela mão presciente de Guignard; e o meu coração, como quando você me disse que me amava, põe-se a bater cada vez mais depressa. E porque eu me levanto para recolher você no meu abraço, e o mato à nossa volta se faz murmuroso e se enche de vaga-lumes enquanto a noite desce com seus segredos, suas mortes, seus espantos – eu sei, ah, eu sei que o meu amor por você é feito de todos os amores que eu já tive, e você é a filha dileta de todas as mulheres que eu amei; e que todas as mulheres que eu amei, como tristes estátuas ao longo da aléia de um jardim noturno, foram passando você de mão em mão, de mão em mão até mim, cuspindo no seu rosto e enfeitando a sua fronte de grinaldas; foram passando você até mim entre cantos, súplicas e vociferações – porque você é linda, porque você é meiga e sobretudo porque você é uma menina com uma flor."

Vinicius de Moraes

quinta-feira, 7 de julho de 2011

A rede...o pé.

Hoje escrevi em suas costas, escrevi sobre as curvas de seu corpo, sobre a sua pele clara, sobre seu perfume doce e sua nuca. E a minha sede só aumenta, traga-me água e deixe que seus lábios molhem os meus para tirar este sal, essa saudade e a cisma em achar que nada disso é real.
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quinta-feira, 30 de junho de 2011

Com Selos

Está tudo escrito, quem quiser saber, basta interpretar por entre as linhas e versos que eu mesmo escrevi para suas viagens, seus delírios de liberdade e segurança.
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quinta-feira, 16 de junho de 2011

Para toda Flor Cabelos Cacheados


Pequena flor cabelos cacheados seu beijo é doce e suave, sentada no degrau de sua casa canta para seus dedos seu bem me quer.

Que esta terra suja não toque suas pétalas de sonhos brancos.
Arco e flecha.....cabelos cacheados.
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quarta-feira, 8 de junho de 2011

Paraquedas

Digamos que estou escrevendo no escuro, de olhos fechados, pois essa é a única forma de ver você. Vou citar que o inverno está acabando com meus pés, já quase sem movimentos, queimado de todo chão. E quando ouvir a musica certa, saberá....
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terça-feira, 31 de maio de 2011

Cap. 5

Desde muito jovem descobri que não pertencia há este tempo, não tenho 20 anos ou 21, não sou tão novo quanto parece, sou do tempo das águas, do trato feito, da terra húmida, da linha branca, de todos os terrenos. Talvez tenha andado com um cavalo trilhando morros e montes, fugindo de mim mesmo, despido de males e malas, com as mãos sujas de cordas, terra, feitos pouco heróicos dentre todos os soldados que tive em minha caixa de madeira.
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segunda-feira, 23 de maio de 2011

Rascunho 0.2

Tentei escrever sobre política, mas meus sonhos ditadores de democracia não deixaram que alguma coisa interessante sobre estados, liberdade e outros afins pudesse vir à tona, então procurei escrever sobre aquários, peixes e outros enfeites que lembrem o fundo do mar, mas também não me senti a vontade, procurei em artigos e conversas com amigos escrever sobre camelos a falta de água, a sede de sentimentos neste deserto, mas essa ideia já foi usada.

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terça-feira, 17 de maio de 2011

Rascunho

Aqui começa o meio, o texto o qual escreverei não passam de anotações em cadernos, rabisco e círculos em jornais. Isso não passa de bobagem afirmou a consciência já cansada do ar frio e monótono dos dias sozinhos, há muito tempo não a vejo e isso faz meus dias caírem em noites e madrugadas sem sono, sem cor ou qualquer tipo de coração.
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terça-feira, 10 de maio de 2011

Cap. 4

Desfaço-me em cinza, meu papel aqui não importa mais, rasgo minhas roupas velhas, minhas cortinas, meu passado negro e desgastado por pedras e buracos em memória contida. Minha navalha enferrujada no pote de vidro cansa aos meus olhos, sem fio e sem a menor esperança de ficar.
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terça-feira, 26 de abril de 2011

Acaso.



Vou deixar que fale bem baixinho e que sua voz entre em meu coração até que pare no seu ritmo...no compasso de seu sorriso, para que haja somente o silencio de nós dois...e assim foi e assim será... e com nuvens e estrela pintarei nosso céu..
 
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sexta-feira, 15 de abril de 2011

Seu Presente.

E se...
E se todas as coisas que te deixam pra baixo você jogasse pela janela...
E se todos os dias de chuva você sorrisse...
E se todos os dias de chuva me lembram você sorrindo...
E se tudo for diferente agora...
E se o futuro....(dane-se)
E se você já estiver...(não importa...)
E se me falta seu ar, eu procuro nos vestidos que aqui ficaram...Busco seu gosto, seu rosto, as voltas no seu umbigo...seu toque...
           
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quarta-feira, 13 de abril de 2011

Três minutos.

Onde estão todos aquelas caixas, onde está minha caixa, cai da cama hoje e por incrível que pareça achei minha caixa de fotos, todos as sombras com suas identidades subliminares e sorrisos desenhados. Lembrar de que? Essa amnésia temporária de quem sou eu? Ou aonde vou? Falando nisso, meus livros, canções, lares, pares e talvez minhas balas coloridas que guardava no bolso?
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segunda-feira, 11 de abril de 2011

Até logo.

Se me permite gostaria de fazer algumas observações, algo rotineiro, desajeitado... ás vezes sem espaço para a saudade. Meu veneno tem a letra A, como outras soluções do alfabeto, problemas matemáticos e círculos....desgastados...
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domingo, 20 de fevereiro de 2011

Parágrafos

     Você acorda um dia e cansa do piloto automático, das pessoas de plástico e de toda aquela conversa fiada, cansa também de jogar a toalha, de concordar com o sim, com o não e com todo perdão. (...)

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Cap.3

        Desde Dias sentado em meu sofá começo a lembrar de minha mãe querida, de meu pai, dos meus irmãos e alguns soldados de areia. Lavava as mãos no tanque e corria, passando pela calçada de pedra, pulava o degrau do antigo galpão, me abaixava para que meu pai não me visse pela janela. Seguia até aquela velha plantação onde meus soldados de areia me aguardavam com sua continência, minha espada de madeira, minha bota e meu chapéu faziam a frente do meu pelotão de sonhos.(...)

sábado, 29 de janeiro de 2011

Cap.2


Tudo começou com a queda, corpo paralisado, sentindo o peso lhe arremessar abaixo. A gravidade com suas mãos de vento te pressionam contra o chão, meus olhos molhados, mostram a frustração novamente, com as mãos atadas, acorrentado pelos pés, sonhos, no fundo sentia minha alma longe de mim, como se fosse a sombra que tanto procuro, apenas algo poderia explicar isso, como nos meus filmes e desenhos que assisti buscando um “por que”, talvez o dedal escondido no bidê poderia ser a escolha perfeita para me salvar.
(...)

domingo, 23 de janeiro de 2011

Cap.1

Acordei com o gosto daquilo que vivi, senti o cheiro da grama cortada, o barulho do café da manhã, o ar leve sem pressão. Senti os pés tocarem o chão de madeira, o vento entrar pela janela, a perspectiva de um passo.
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