terça-feira, 27 de novembro de 2012

Cap. 15


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            Notei no céu aberto por nuvens rosadas, seus olhos nos meus e a falta que faz a sua voz em meus dias de silencio. Assim fica dito, o “novo” é um velho banguela, com bengala e sapatos furados, é um descer de escadas no escuro. Nada complexo, mas pelo contrario, ás vezes, fragmentando-se, entende-se e estende-se muito mais, talvez escrever com tinta preta ou alguns tijolos quebrados. Em sua calçada desenham jogos da velha e entre as orações são jogados futuros nas pedras quadradas de sua casa.
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sábado, 24 de novembro de 2012

Pretérito Imperfeito


 

            Ah. Se os astrônomos encontrassem a chave do seu quarto então a terra seria só mais um plano com uma queda d’água e Monalisa só mais uma mulher que se esconde atrás das tintas. Se os marinheiros soubessem que há águas muito mais profundas e perigosas de se navegar nos olhos de uma mulher.
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segunda-feira, 19 de novembro de 2012

6 km



 

Quantos nós tem um coração magoado e quantos de nós já se deixaram e - levar.

            Aquele pedaço azul caiu do céu e eu nem notei. Acho que era só o sol em meus olhos que brilhava as pálpebras em descanso. Não notei as folhas que caiam de seu caderno, quanto tempo se passou até que o relógio dançasse sua meia lua de valsa.
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sábado, 10 de novembro de 2012

Cap. 14


 

            O sentimento calou a caneta, que por horas girava sua tinta contornando seus joelhos. O relógio já bocejava as horas quando eu hipnotizado por suas constelações desenhava em suas costas nuvens que só em nossos pensamentos existiam. Minha pequena deixe-me contar sobre as aventuras que tive enquanto tirava seus sapatos.
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