sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Hipérbole.



 

 

            E poderia escrever um universo de textos em volta de seus cabelos e seus olhos que me dizem tantas coisas que a boca se nega a entregar. O infinito seria pouco diante do tamanho de nossa distancia, seria algo como abrir a porta em meio a um tocar de campainha e não encontrar ninguém. A frustração clara e objetiva de ser quem é e não ter quem se quer. O calor de uma terra distante que torna o chão frio e o coração ainda mais seco diante dos raios amarelos. E tanto faz de onde se vêm, no momento certo as peças se encaixam e o som da flauta faz um dó. Um sol. (...)

domingo, 9 de dezembro de 2012

Consonância.



            Algumas recordações. Nada muito explicativo nesse momento, algumas pálpebras saíram dos bolsos e os recheios de algum lugar estarão sentados à beira da cama, assim como nos filmes em preto e branco. Algumas pessoas são tão ao contrario que quando choram, sorriem. Aceite as correntes secaram e o que o céu escondeu está agora tímido entre as nuvens de seu rosto.
(...)
          

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Cap. 16




As dores de cabeça voltaram.

            E o vazio que seguram as flores se quebrou com o silêncio estridente da sala de estar. Seria melhor ser um pouco dos dois: razão e coração. Ser Co-razão. Sem os romances de capa dura. Se o relógio não me diz isso é por falta de tempo para conversarmos. Falta de lógica para continuar.
(...)

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Diálogo


 

Fale se for capaz

Falece ao ver o som

Fala-se ao ouvido de quem ama

De quem chora

Falecido ao pé da cama

Falhado tecido aos poucos, aos pingos

(....)