terça-feira, 31 de maio de 2011

Cap. 5

Desde muito jovem descobri que não pertencia há este tempo, não tenho 20 anos ou 21, não sou tão novo quanto parece, sou do tempo das águas, do trato feito, da terra húmida, da linha branca, de todos os terrenos. Talvez tenha andado com um cavalo trilhando morros e montes, fugindo de mim mesmo, despido de males e malas, com as mãos sujas de cordas, terra, feitos pouco heróicos dentre todos os soldados que tive em minha caixa de madeira.
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segunda-feira, 23 de maio de 2011

Rascunho 0.2

Tentei escrever sobre política, mas meus sonhos ditadores de democracia não deixaram que alguma coisa interessante sobre estados, liberdade e outros afins pudesse vir à tona, então procurei escrever sobre aquários, peixes e outros enfeites que lembrem o fundo do mar, mas também não me senti a vontade, procurei em artigos e conversas com amigos escrever sobre camelos a falta de água, a sede de sentimentos neste deserto, mas essa ideia já foi usada.

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terça-feira, 17 de maio de 2011

Rascunho

Aqui começa o meio, o texto o qual escreverei não passam de anotações em cadernos, rabisco e círculos em jornais. Isso não passa de bobagem afirmou a consciência já cansada do ar frio e monótono dos dias sozinhos, há muito tempo não a vejo e isso faz meus dias caírem em noites e madrugadas sem sono, sem cor ou qualquer tipo de coração.
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terça-feira, 10 de maio de 2011

Cap. 4

Desfaço-me em cinza, meu papel aqui não importa mais, rasgo minhas roupas velhas, minhas cortinas, meu passado negro e desgastado por pedras e buracos em memória contida. Minha navalha enferrujada no pote de vidro cansa aos meus olhos, sem fio e sem a menor esperança de ficar.
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