sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Hipérbole.



 

 

            E poderia escrever um universo de textos em volta de seus cabelos e seus olhos que me dizem tantas coisas que a boca se nega a entregar. O infinito seria pouco diante do tamanho de nossa distancia, seria algo como abrir a porta em meio a um tocar de campainha e não encontrar ninguém. A frustração clara e objetiva de ser quem é e não ter quem se quer. O calor de uma terra distante que torna o chão frio e o coração ainda mais seco diante dos raios amarelos. E tanto faz de onde se vêm, no momento certo as peças se encaixam e o som da flauta faz um dó. Um sol. (...)

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