E poderia
escrever um universo de textos em volta de seus cabelos e seus olhos que me
dizem tantas coisas que a boca se nega a entregar. O infinito seria pouco
diante do tamanho de nossa distancia, seria algo como abrir a porta em meio a
um tocar de campainha e não encontrar ninguém. A frustração clara e objetiva de
ser quem é e não ter quem se quer. O calor de uma terra distante que torna o
chão frio e o coração ainda mais seco diante dos raios amarelos. E tanto faz de
onde se vêm, no momento certo as peças se encaixam e o som da flauta faz um dó.
Um sol. (...)
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