quinta-feira, 28 de junho de 2012

Cap. 12



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            Era tão evidente que em suas digitais apagadas com o sal de seu trabalho, agora mostravam obras em seus dedos, as palavras não paravam mais em sua cabeça elas agora fluíam, feito água, feito ar. Desceu degrau por degrau como quem aguarda o estalo dos joelhos, sorriu frente a catedral iluminada, colocou seu chapéu que apaga os olhos e seguiu girando sua bengala, assoviando e descompassadamente arriscava alguns passos de dança.
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quarta-feira, 27 de junho de 2012

Felicita.


Ora minha pequena, talvez se essas gotas de chuva não pesassem tanto em meus ombros eu poderia subir as escadas de seu quarto, ou, em um momento eufórico tirar esta capa que me acolhe ideias nos bolsos rasgados.
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terça-feira, 26 de junho de 2012

Cafeína


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            Às vezes até abro um sorriso falso, aqueles que a boca treme e os olhos se fecham para não ver quem esta na frente, para não ver seu reflexo. Acreditar que não se pode fazer as coisas por estar sem tempo, ora, pegue suas coisas e suma daqui, suma de meus ternos, dos termos e das calçadas que eu passar.

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