terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Anil.


        

            O coração se torna pó. Torna-se pouco, pequeno dentre de nós.
            Acontece que quando a gota seca, você arrepia.

            Acontece que quando estamos juntos o tempo para, o relógio retarda a vontade de dormir. Siga no seu deleite e abra os olhos quando for necessário.
            Minha pequena. Siga com seu plano e aconteça.

            Aconteça, pois o mundo é pequeno demais para perder tempo com essas escovas de cabelo. As condições mudam assim como as previsões do tempo.
            Perpetue o que é belo e desfaça essa cama que logo chegará o inverno. A sua pele nunca ficou tão linda. A sua pele geme os prazeres da chuva. Os amores e luvas.

            Assim encapuzado com suas tranças e sua formalidade, desajeitei o chapéu e cai em seus versos, seus olhos que piscam em câmera lenta, sua boca que suavemente toca o copo. A se os poetas soubessem de seus vestidos. Se você soubesse a sede que dá quando a calmaria aguça os olhos.
(...)

Um comentário:

  1. Lindo, Pedro *-*
    Meus parabéns mais uma vez, seus pensamentos estão cada vez mais puros, de uma delicadeza única e pq não, saborosa, é uma delícia apreciar cada palavra!
    Parabéns!

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