Eu tenho em
minhas mãos um pedaço de pano, e um verso solto em meus olhos, colhi no infinito,
espelhos tortos, descalço em uma terra vermelha úmida de céu cinza, queria
algumas lembranças suas.
Tenho 79
anos e cabelos brancos, uma bengala solta na cama e um chapéu com orações
perdidas por entre as costuras e os fios de meus cabelos.
(...)
(...)
"Quando chove eu sento na fora, perto daquela árvore, ali conto quantos dias faltam para você voltar, quanto o pasto cresceu e quantos bezerros nasceram desde que você se foi."
ResponderExcluirMuito legal essa parte!